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A exploração funcional das vias e centros da audição é realizada pelo registo dos potenciais evocados. No Homem, este registo é realizado através dum eléctrodo colocado sobre o crânio. Em animais de experiencia é também possível obter registos no interior ou sobre os diferentes núcleos da via auditiva.
Método de registo dos potenciais evocados auditivos (PEA)
Um elétrodo activo colocado sobre o crânio (vertex) permite registar os potenciais evocados do nervo auditivo e do tronco cerebral (potenciais precoces I a V), e os das estruturas auditivas superiores tálamo-corticais (potenciais tardios). Os potenciais precoces (PEA), de latência curta (<10 ms) são utilizados na clínica para testar as vias auditivas até ao colículo inferior. Veja o esquema abaixo para estabelecer a correspondência entre as diferentes ondas dos PEA e as estruturas implicadas.
Exemplo de registo de PEA: potenciais do nervo auditivo e do tronco cerebral
Potenciais evocados auditivos (PEA) precoces registados em resposta a estímulos de diferentes intensidades. Este tipo de registo constitui a um audiograma objectivo.
(adaptado de Legent)
Os potenciais são de pequena amplitude pelo que é necessário uma amostragem significativa (1000 a 2000 repetições) para serem extraidos do ruído de fundo.
Note a presença de 5 ondas bem individualizadas a 70dB. Diminuindo a intensidade, a latência aumenta e a amplitude das ondas diminui. O limiar eléctrofisiológico é definido pela intensidade minima que permite a obtenção duma onda V claramente identificável: aqui 20dB.
Esquema da correspondência entre as estruturas anatómicas da via auditiva e as diferentes ondas dos PEA
- nervo auditivo = onda I
- núcleos cocleares = onda II
- complexo olivar superior = onda III
- lemenisco lateral = onda IV
- colículo inferior = onda V
Estas ondas constituem os PEA precoces. O tálamo (corpo geniculado medial) e o córtex auditivo (temporal) dão origem às ondas médias e tardias dos PEA (ondas P).
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