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A audição pode ser avaliada por métodos objectivos e subjectivos. Os métodos objectivos baseiam-se no registo da actividade eléctrica das diversas estructuras auditivas (cocleares e núcleos da via auditiva) e não são dependentes da participação do doente. Inversamente, os métodos subjectivos estão baseados na percepção auditiva do indivíduo e necessitam da sua cooperação.
Métodos objectivos
Os potenciais auditivos refletem a actividade eléctrica das diversas estruturas nervosas implicadas na codificação dos sons. Os potenciais unitários são registados directamente numa só célula ou fibra nervosa. Os potenciais compostos, recolhidos à distancia, refletem o conjunto dos potenciais unitários. Aqui, a título de exemplo, estão representados 3 tipos de potenciais; note a concordância temporal dos diferentes registos; seja qual for o registo, a primeira onda registada, com uma latência de 1 ms, reflete o potencial do nervo auditivo.
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Registo dum potencial de acção unitário sobre uma fibra do nervo auditivo Um micro-eléctrodo de vidro permite o registo da actividade unitária duma fibra do nervo auditivo. Esta fibra auditiva responde estimulação sonora (seta vermelha) com o envio dum potencial de acção (PA) em direcção ao cérebro. O atraso (latência) entre o estímulo sonoro (seta vermelha) e o potencial é de aproximadamente 1 ms. A amplitude dos PA unitários é da ordem do milivolt (mV). |
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Registo do potencial coclear composto a nível da janela coclear (redonda) - Electrococleografia Um macro-eléctrodo colocado no promontório, próximo da janela coclear (redonda), permite registar o potencial de acção composto (CAP) do nervo auditivo que reflete a actividade sincronizada do conjunto dos potenciais de acção unitários em resposta a uma estimulação sonora (seta vermelha). O potencial é mais complexo que o potencial de acção unitário, mas a primeira onda (N1) corresponde ao potencial unitário da figura precedente. A amplitude do CAP medida entre N1-P1 é da ondem das dezenas de microvolts (µv). Para melhorar a qualidade do sinal e eliminar o ruído de fundo parasita são obtidas respostas sucessivas que são adicionadas várias vezes utilizando meios técnicos. |
Registo à distancia dos potenciais do tronco cerebral
O eléctrodo colocado à distancia (sobre o crânio) permite registar 5 ondas maiores (I a V): a primeira (I), com uma latência de 1 ms, reflete ainda o potencial do nervo auditivo e as outras, os potenciais dos núcleos do tronco cerebral.
Estes potenciais são de pequena amplitude (<1 µV) necessitando duma amostragem importante (1000 a 2000 repetições) para serem extraídos do ruído de fundo. Para além destes potenciais precoces, o mesmo eléctrodo permite registar os potenciais tardios provenientes da actividade tálamo-cortical.
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As otoemissões acústicasEste método objectivo permite avaliar o mecanismo activo (e portanto o bom funcionamento) das células ciliadas externas (CCEs). |
Métodos subjectivos
Audiograma tonal
No audiograma tonal representa-se o limiar auditivo para cada frequência. Para permitir uma leitura directa e rápida da curva audiométrica utiliza-se uma representação inversa que permite fácilmente verificar as perdas auditivas. Os limiares auditivos normais estão representados na parte superior do gráfico por uma banda verde. Em audiometria, a intensidade 0dB é uma convenção e não corresponde a 0dB de intensidade sonora, sendo variável para as diferentes frequências (ver gráfico do campo auditivo humano). A banda de normalidade auditiva (banda verde) varia entre -5dB e +20 dB. Neste gráfico representam-se os audiogramas normais em diferentes idades.
Nota: Cada um dos métodos apresentados aqui serão desenvolvidos nas páginas seguintes.
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